Marketing

5 dicas para não errar no lançamento de um produto

Quando se tem uma grande ideia, o primeiro pensamento que se tem é o de anunciar a todos imediatamente. Ser o primeiro a dar a grande notícia. Será que é mesmo a melhor ideia para vender mais? Veja como não dar o passo errado ao lançar um produto no mercado

Time fazendo planejamento de lançamento de produto

Não raramente, existem alguns empreendedores que tão logo encontram uma “mina de ouro”, ansiosos por lançar o produto no mercado e ganhar dinheiro, acabam por queimá-lo, mesmo que este seja de grande utilidade ao consumidor.

A falha ocorre por diversas razões, como anunciar na época errada ou ainda, investir de forma equivocada nos canais que não fossem os mais apropriados ao público. São apenas algumas das possibilidades. 

O ideal é pensar com calma, junto da equipe de Marketing Digital da empresa e tomar cuidado para não cometer os 5 principais erros, quando se quer lançar um novo produto no mercado.

Anunciar o produto na época errada

É preciso escolher com calma e planejamento, a melhor época de anunciar o produto ao público. Por exemplo, uma empresa do ramo alimentício cria uma colomba pascal sem açúcar e sem glúten, para atender a quem possui problemas de saúde.

É uma ótima ideia, não é mesmo? Contudo, a empresa decide lançar o produto em agosto, em vez de janeiro ou fevereiro. 

Além de a ideia passar despercebida, embora seja de grande importância, a empresa passa a ideia para suas concorrentes, que vão se espelhar e criar seus produtos semelhantes para o mesmo público alvo. 

Resultado: a empresa que estudou e criou a receita, vai perder espaço e dinheiro para a concorrência, que ainda pode sugerir ao público ser a “mentora” da novidade.

Portanto, a sazonalidade a qual o produto se insere é muito importante e deve ser levada em consideração, ao planejar o lançamento do produto, para melhor retorno dos investimentos e engajamento adequado com o público. 

Não ouvir o público

O sucesso de um produto depende se o mesmo atende as necessidades básicas de consumo do perfil ou se o mesmo se sente aguçado em adquiri-lo por qualquer razão, seja status, memória afetiva, prazer e outros. 

Por isso, as pesquisas de mercado são de suma importância, porque dão espaço aos clientes para que digam o que querem que suas marcas favoritas produzam para o seu dia a dia. 

Uma marca de bolacha que só produz biscoitos de abacaxi, por exemplo, quando percebe que o público deseja biscoitos de chocolate, maçã, morango, coco e outros sabores, muda finalmente a sua linha de produção e anuncia:

“Em breve NOVIDADE: pãezinhos doces de abacaxi!”

É um tiro no pé, porque apesar de ser uma novidade, não é a novidade que o público deseja. E logo, tomará prejuízo.

Nesse sentido, as redes sociais podem ser ótimos canais de consulta e pesquisa da satisfação e sugestões do público consumidor.

Precipitações financeiras 

Sempre é necessário acompanhar os orçamentos das campanhas e optar pelas ideias de impacto que não quebram a conta. A ideia de lançar o produto pode dar lugar a um grande pesadelo. 

Analisar a importância da marca no mercado também é importante, para identificar primeiro as possíveis ameaças e oportunidades à campanha do novo produto. 

Se a situação da empresa no mercado inspira certa rejeição por algum motivo no público, talvez seja o momento de concentrar esforços em mudar a imagem da empresa e deixar para anunciar o novo produto em momento mais oportuno, com melhores vendas, de forma que o valor investido não fique encalhado nas prateleiras. 

Se o produto pode ajudar a melhorar o desempenho nas vendas, invista com cuidado, dentro das possibilidades da empresa, e aumente os investimentos conforme a saída do produto. 

Ter um plano “B”

Imagine que uma empresa resolve anunciar uma mega promoção de ovos de páscoa lá pelos meses de janeiro e fevereiro, mas seu principal fornecedor inesperadamente fecha as portas. 

O outro parceiro com que a fábrica trabalhava, encarece sua matéria prima em 30% por conta da alta demanda no mercado e portanto, os planejamentos precisam ser refeitos. Logo, a quantidade de ovos para venda teria que ser repensada e provavelmente, o preço pago pelo consumidor final também.

O que fazer nessa situação que, inclusive, já aconteceu com um grande empresário brasileiro no mercado? 

Contar com um plano B já pronto e elaborado é uma missão dos departamentos de marketing digital e agências de publicidade. 

Considerar o ciclo de vida

Nenhum produto é feito para durar a vida toda, com raras exceções. A permanência no mercado, tendo em vista a mudança de hábitos e o surgimento de outras concorrentes, vai depender das estratégias de comunicação.

Um exemplo: palha de aço. Todos utilizam em suas residências. Existe uma marca que reinou no mercado durante os anos 80 e 90. As estratégias de propaganda e marketing deram tão certo, que ganharam prêmios. 

Hoje, existe toda uma preocupação com o meio ambiente e práticas de consumo mais sustentáveis que condenam a velha palha de aço. Existem outras que são ainda biodegradáveis. E a própria marca a relançou seguindo tais preceitos.

Logo, apesar da competitividade do mercado, o produto se mantém.

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