O filme A Entrevista, com James Franco e Seth Rogen, que polemiza com sua trama, uma tentativa de assassinato ao ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, está passando por modificações feitas pela Sony.
Uma já foi o adiamento do filme de outubro para 25 de dezembro – e provavelmente envolve o que o estúdio está fazendo agora. A Sony está alterando decorações militares que honram o líder do país, porque mostrá-las no filme seria considerado blasfémia pelo ditador – que tem controle sobre armas nucleares.
Kim Myong-chol, diretor executivo do Centro de Paz para Coreia do Norte-U.S., disse “Há uma ironia especial na trama como mostra o desespero do governo dos EUA e sociedade norte-americana” apesar dos diretores Rogen e Evan Goldberg serem canadenses. Há outra modificação sendo estudada, mas trata-se de um spoiler:
Os cineastas da produção estão decidindo se cortam a cena onde Kim Jong-un aparece com o rosto derretendo em câmera lenta, segundo a Sony, eles estão decidindo apenas se a cena é engraçada.
Sobre tudo isso, Rogen apenas declarou em seu twitter “Eu espero que ele goste [Kim Jong]!!”.
Na trama, os James Franco e Seth Rogen, interpretam respectivamente, um apresentador de um conhecido programa de televisão e seu produtor, que viajam a Coreia para entrevistar o ditador Kim Jong-Un, mas que são convocados pela CIA para matar o coreano.
